miércoles, junio 28, 2006

Is it possible to think that the future we imagine, is being created in this present?
Is it possible to think that a creation of a single person might be the imagination of the entire world?
If all "malekind" dissappears today from the face of the Earth, women could perpetrate humanity because there are sperm banks. And what about the extinction of the "femalekind"?
Is it possible to sell the cure for AIDS instead of profit at least the double selling retarding pills?
Is it possible to avoid use till the end the limited resources of planet Earth?
Must each of us live 100 years more instead of let things as they were defined millions years ago?
Is it possible to think that a democracy is better than comunism or fascism?
Is it woth to have faith above hope?
Is it right to think "if I work harder, I'll earn more"?
Have you ever think that what you've learned all your life might be all wrong?
And what about your choices? Have you ever think "what if"?
Are you entirely happy or you just have moments of happiness?
What makes you believe that you're right in all you say and in the actions you take?
Is it possible to think that we're being selfish by believing that we aren't just cells and chemical reactions? That our life is so much greater than this? That anyone or anything really cares about us?
Is it a sin to think that Jesus wasn't the son of God sent to Earth, who died and revived in flesh, and just a
philosopher or polititian with great ideas of living as a good human being?
Is it canibalism obnocsious? And what about medical or parental recklessness? And what about leaving the elder at home alone? Or even deliberately forget them at a hospital? And what about abandon pets?
Must we give to (still existing) ancient tribes the oportunity to know civilization?
Is it the so called "Civilization" the best way of life?


jueves, junio 15, 2006

Dissertações enamoradas

No outro dia dei-me de caras (infelizmente) com o maior pacóvio que alguma vez conheci. É daqueles tipos que dá vontade de dizer em alguma altura da vida na melhor das oportunidades "deves ter tido uma infância muito infeliz".

N'outros tempos tínhamos longas conversas, mas a antagonia ideológica resultou num declínio na compreensão e aceitação de ambos até que uma última discussão deu por findada a relação de amizade(?).

O mancebo herdara a tradição da velha guarda, hoje em dia, mais do que orgulho diria que é uma ousada afronta defender com tanta veemência tais conceptualizações, como se tudo o resto fosse lascivo, conspurcado, maculo, infame, libertino, devasso ou debochado.

O "Amo a Laura" é um bom exemplo de ideias entrelaçadas naquele tal rol do demasiado-católico-que-não-dá-para-acreditar, que retratam o padrão comportamental de tantos pecadores. Meu amigo: com quem pensarias aliviar-te tu se todas decidissem ir virgens para o casamento? As prostitutas não contam, claro! Pelo menos para as pessoas irrepreensíveis da tua estirpe social. Também não quero acreditar que vos possa passar pela cabeça casar o degenerado que apresenta uns toques abichanados com a beata de 25 anos que não ambicionou ir para freira, só para provar aos demais que o filho é capaz de engravidar a cinderela.

Há ainda realmente nos tempos que correm pessoas que acreditam que procriar que nem coelhos é a única coisa que importa, porque os valores familiares advêm dos belos rebentos que trazem novas oportunidades de fé e preserverança.

Mas há um pequeno detalhe: para além de gerarem rebentos como quem vai ao supermercado fazer as compras do mês, têm de se lembrar que os terão de cuidar durante pelo menos mais dezoito anos. Tabus? Negligências? Traições? Frustrações? Valores éticos? É de relevar que quanto mais dourada tentam mostrar a relação familiar fora das quatro paredes, mais estrumada é dentro de casa. Os petizes acabam mal-criados, vis, cheios de vicios que denigrem toda a vossa credibilidade paternal.

É bem mais fácil avaliar o padrão comportamental das sociedades menos favorecidas onde existe a grande lacuna do civismo, onde no fundo também existem os mesmos problemas com "nuances" diferentes. Vocês são tipo a cocaína, droga limpa que ninguêm diz que cheira ou viu sequer, que não causa lesões físicas (pensam vocês). A gente suja é tipo a heroína, droga que se serve em serigas partilhadas, causa alterações físicas "feias", e quem a toma é um pobre condenado que já se sabia que iria acabar na miséria.

miércoles, junio 14, 2006

aaaaaaaah pois é!


Começa a ser um vergonhoso exagero! Até em pleno telejornal aparece o "á"!!! Mas não percebem que tal acento NEM SEQUER existe no "a" isolado?

Só por causa deste post gostava que todos os portugueses que fazem este erro viéssem lê-lo. Há erros e erros, e este é daqueles graves! Nós usamos o "à" para tanta coisa! Vejam bem:

Exemplo 1: Vais chegar às 10 em ponto?
Exemplo 2: 4ª feira à noite
Exemplo 3: Vou dar um presente à Joana, mas ao João não.

Existe o "há" (
p. do sing. do pres.do indic. do verbo haver), mas não passa de um VERBO!



lunes, junio 05, 2006

Morangos com Vodca

Sempre que um homem e uma mulher se apaixonam num filme, seja o fulcro do argumento ou não, acaba sempre com aquele beijiinho sem língua na boca, i.e. sempre com um final feliz.

Como sabem que o espectador gosta de sonhar, sabem que o que vende de facto é fazer o cliente sonhar, sobretudo o investidor feminino. Não obstante saio sempre destes filmes com rasgos romancistas a pensar o que se poderia passar depois de cada beijo, casamento, reconciliação, enfim, depois de cada happy ending daquele capítulo de cada fita cinematográfica.

"Até parece! Depois de passarem 50 minutos de tempo externo (sabe-se lá quanto em interno) a discutir histéricamente vulgaridades é certo e sabido que mesmo que se casem, no máximo dos máximos cinco anos depois vão divorciar-se! Pelos padrões comportamentais jamais poderiam viver como dois amantes enraizando hábitos ao longo dos anos..."

Um sem fim de pensamentos mais ou menos enrabichados, com alguma razoabilidade e sensatez levam-me a chegar a duas possíveis conclusões relativas às produções americanas*: ou os nativos são muito sentimentalistas e de facto este tipo de estórias existem mesmo na vida real onde é possível um homem/mulher altamente cultivado se apaixonar por outra pessoa inaceitavelmente bronca (entre outras hipóteses), ou então, porque a sociedade americana é percentualmente tão ignorante quanto as percentagens que levaram o Bush à victória por segunda vez, engolindo tudo o que passa na televisão/cinema, hipnóticos que distraem o cidadão de qualquer polémicazinha que não dá muito geito que venha ao de cima...

*Títulos de filmes americanos típicos que ajudam à compreensão da abordagem deste post:
"There's something about Mary", "Shall we dance", "Two weeks notice", "Along came Polly", "How to lose a guy in 10 days", "Hitch", "Legally Blonde", "Out of sight", "My boss's daugther", and so on and on and on and on...


Nota: Qualquer um dos filmes mencionados acima não fizeram parte do meu investimento como cinéfila. Tratam-se apenas daquelas programações inevitáveis das tardes de domingo dos canais portugueses privados, tardes essas que eu passo em casa a ressacar evitando juntar-me à multidão que sai habitualmente neste 7º dia da semana para laurear a pevide entupindo parques de estacionamento, cafés, esplanadas e jardins, geralmente fazendo-se acompanhar de um barulho estridente e insuportável que provoca qualquer tipo de sensações que interditam o descanso.