No outro dia dei-me de caras (infelizmente) com o maior pacóvio que alguma vez conheci. É daqueles tipos que dá vontade de dizer em alguma altura da vida na melhor das oportunidades "deves ter tido uma infância muito infeliz".
N'outros tempos tínhamos longas conversas, mas a antagonia ideológica resultou num declínio na compreensão e aceitação de ambos até que uma última discussão deu por findada a relação de amizade(?).
O mancebo herdara a tradição da velha guarda, hoje em dia, mais do que orgulho diria que é uma ousada afronta defender com tanta veemência tais conceptualizações, como se tudo o resto fosse lascivo, conspurcado, maculo, infame, libertino, devasso ou debochado.
O "Amo a Laura" é um bom exemplo de ideias entrelaçadas naquele tal rol do demasiado-católico-que-não-dá-para-acreditar, que retratam o padrão comportamental de tantos pecadores. Meu amigo: com quem pensarias aliviar-te tu se todas decidissem ir virgens para o casamento? As prostitutas não contam, claro! Pelo menos para as pessoas irrepreensíveis da tua estirpe social. Também não quero acreditar que vos possa passar pela cabeça casar o degenerado que apresenta uns toques abichanados com a beata de 25 anos que não ambicionou ir para freira, só para provar aos demais que o filho é capaz de engravidar a cinderela.
Há ainda realmente nos tempos que correm pessoas que acreditam que procriar que nem coelhos é a única coisa que importa, porque os valores familiares advêm dos belos rebentos que trazem novas oportunidades de fé e preserverança.
Mas há um pequeno detalhe: para além de gerarem rebentos como quem vai ao supermercado fazer as compras do mês, têm de se lembrar que os terão de cuidar durante pelo menos mais dezoito anos. Tabus? Negligências? Traições? Frustrações? Valores éticos? É de relevar que quanto mais dourada tentam mostrar a relação familiar fora das quatro paredes, mais estrumada é dentro de casa. Os petizes acabam mal-criados, vis, cheios de vicios que denigrem toda a vossa credibilidade paternal.
É bem mais fácil avaliar o padrão comportamental das sociedades menos favorecidas onde existe a grande lacuna do civismo, onde no fundo também existem os mesmos problemas com "nuances" diferentes. Vocês são tipo a cocaína, droga limpa que ninguêm diz que cheira ou viu sequer, que não causa lesões físicas (pensam vocês). A gente suja é tipo a heroína, droga que se serve em serigas partilhadas, causa alterações físicas "feias", e quem a toma é um pobre condenado que já se sabia que iria acabar na miséria.
N'outros tempos tínhamos longas conversas, mas a antagonia ideológica resultou num declínio na compreensão e aceitação de ambos até que uma última discussão deu por findada a relação de amizade(?).
O mancebo herdara a tradição da velha guarda, hoje em dia, mais do que orgulho diria que é uma ousada afronta defender com tanta veemência tais conceptualizações, como se tudo o resto fosse lascivo, conspurcado, maculo, infame, libertino, devasso ou debochado.
O "Amo a Laura" é um bom exemplo de ideias entrelaçadas naquele tal rol do demasiado-católico-que-não-dá-para-acreditar, que retratam o padrão comportamental de tantos pecadores. Meu amigo: com quem pensarias aliviar-te tu se todas decidissem ir virgens para o casamento? As prostitutas não contam, claro! Pelo menos para as pessoas irrepreensíveis da tua estirpe social. Também não quero acreditar que vos possa passar pela cabeça casar o degenerado que apresenta uns toques abichanados com a beata de 25 anos que não ambicionou ir para freira, só para provar aos demais que o filho é capaz de engravidar a cinderela.
Há ainda realmente nos tempos que correm pessoas que acreditam que procriar que nem coelhos é a única coisa que importa, porque os valores familiares advêm dos belos rebentos que trazem novas oportunidades de fé e preserverança.
Mas há um pequeno detalhe: para além de gerarem rebentos como quem vai ao supermercado fazer as compras do mês, têm de se lembrar que os terão de cuidar durante pelo menos mais dezoito anos. Tabus? Negligências? Traições? Frustrações? Valores éticos? É de relevar que quanto mais dourada tentam mostrar a relação familiar fora das quatro paredes, mais estrumada é dentro de casa. Os petizes acabam mal-criados, vis, cheios de vicios que denigrem toda a vossa credibilidade paternal.
É bem mais fácil avaliar o padrão comportamental das sociedades menos favorecidas onde existe a grande lacuna do civismo, onde no fundo também existem os mesmos problemas com "nuances" diferentes. Vocês são tipo a cocaína, droga limpa que ninguêm diz que cheira ou viu sequer, que não causa lesões físicas (pensam vocês). A gente suja é tipo a heroína, droga que se serve em serigas partilhadas, causa alterações físicas "feias", e quem a toma é um pobre condenado que já se sabia que iria acabar na miséria.
1 comentario:
Sim, provavelmente por isso e
Publicar un comentario