São 4:12 a.m., hora vista aqui no canto inferior direito do monitor. Cheguei agora a casa de outro dia exaustivo de estudo. Não tarda tenho uma morte parecida com a de Lenin que morreu depois de estar 8 dias seguidos a escrever!
Ando embevecida por outra banda musical que me foi apresentada há dois dias atrás: os Kings of Convenience, e é neles que assenta a minha inspiração para a divagação desta madrugada sem sono (tenho de estar acordada daqui a exactamente 5 horas e 15 minutos...). Então vamos ao sumo da questão:
Enquanto estava a estudar fluxos combinados com integrais triplos e superficies de rotação ocorreu-me que uma vez vi um documentário que falava da Arte combinada com ciência. Por exemplo: cada metro quadrado da catedral de Nottre Dame pode ser traduzido em equações que por sua vez podem ser traduzidas em notas musicais pelo que de alguma forma vai originar uma partitura tão complexa, longa e melódica como uma de Bach ou Mozart ou Shubert... Lá está: ciência na Arte. A seguir lembrei-me da referência que a Taschen faz num dos seus livros de arquitectura que diz que a partir do século vinte, tal ciência passou a der considerada uma Arte, porque para além de procurar adaptar-se ao utilizador (dificuldade acrescida à subjectividade artística), procura um sentido (ou ausência dele) na forma, uma simbiose entre a natureza e os materiais usados (ou re-utilizados). Ciência na Arte de novo!
Enfim, até eu a desenhar cones com cortes, parábolas que ao rodar geram taças, etc., consigo sempre encontrar a porcaria da equaçãozinha que me encontra qualquer tipo de área ou que me explica o porquê daquilo ser criado assim e não assado... E então os números complexos??? UI! Isso então....! Arte nas ciências! ou será que é ao contrário? Ou será que fiz mal a analogia? Whatever! A literatura é uma Arte, apesar de esta ser uma literatura muito pobre (por certo!) não deixa de se poder interpretar ao gosto do freguês!
Até próximos excertos excêntricos (indubitavelmente duvidosos de duvidar)! (9 de Febrero)
2 comentarios:
Apesar de ter sido escrito a altas horas da matina...gostei!
Tens aí uma bela ideia a ser explorada!
Nunca tinha visto a cena por esse prisma, mas que lá está, lá está.
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Recomendo a leitura d'"O Jogo das Contas de Vidro" do Hermann Hesse, a propósito deste tema... :)
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